sábado, 29 de janeiro de 2011

POEMA A CAÍSSA

Para aqueles que apreciam conhecimentos gerais e Xadrez, Caissa é uma Deusa inventada nos "moldes" gregos, no seculo XVIII para ser a musa do Xadrez...

POEMA A CAÍSSA
(Inspirado no poema inglês Caíssa de Sir William Jones, 1763)

Uma Dríade assim tão suave,
Uma pluma que pelos morros levitava,
Um sonho, uma paixão que a todos provocava,
Uma mulher diferente, um ser encantador,

Um sorriso e um modo que envolvia
A todos com Seu ar perturbador.
Uma fêmea que em tempo frio
Impregnava de suores o lençol do Trácio.

Uma Ninfa a perseguir leve e inocente
A selvagem gazela no trotar macio,
Com a graça e beleza, que admirava a gente
Que tal dádiva vivesse no Oriente.

O seu “não” era um “talvez...”,
Talvez, o seu “quem sabe”, fosse um não.
O seu “sim” era o tal sorriso,
Que a fazia parecer de um anjo encarnação.

Mas rejeitava solene o himeneu,
E a um guerreiro apaixonado prometeu
Que seu coração a ninguém jamais seria dado!
Dito e feito. Disso nunca arrependeu.

Por sobre as pedras e areias dos vales e montanhas,
A sua beleza e nome, em fama, se alastraram.
Muitos homens secavam por carinhos Seus,
Enquanto outros por Seus beijos suspiravam.

Até que um dia, na olímpica Assembléia Venerada,
Por justa indicação de Marte e Zeus,
Como Deusa, Caíssa a Fada foi entronizada.

PARADOXO DO BARBEIRO

Este paradoxo foi apresentado por Bertrand Russell (1872-1970)

Em um vilarejo, existe apenas uma única barbearia com uma tabuleta do lado de fora que diz:
"Barbeio todos e apenas aqueles homens do vilarejo que não se barbeiam".

A pergunta é: Quem barbeia o barbeiro?

Se ele se barbeia, então entra em contradição pois ele não barbeia homens do vilarejo que se barbeiam...
Se ele não se barbear, então seria "um homem que não se barbeia", portanto poderia se barbear...

Um paradoxo interessante, não acham?

Quem resolve?

Bibliografia:
LIVIO, Mario. "Deus é matemático? Rio de Janeiro, Record, 2010.

HORA CERTA

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